De acordo com o fundador do Fast Future Research (Centro de Pesquisas
do Futuro Rápido, em tradução livre), Rohit Talwar, os avanços nos
estudos a respeito do funcionamento do cérebro podem acabar com o
tráfico de drogas.
Para explicar a sua tese, anunciada na If Conference (ocorrida em
Londres no final do mês passado), Talwar citou uma pesquisa da
Universidade da Califórnia na qual neurocientistas puderam replicar
imagens vistas por algumas pessoas baseando-se em padrões de atividade
cerebral. Juntando isso com técnicas de estimulação magnética, abriu-se a
possibilidade de proporcionar alucinações específicas às pessoas graças
a drogas que seriam produzidas buscando esses efeitos.
Talwar cita a possibilidade de um DJ que poderia criar imagens
específicas para o público de uma festa como um exemplo de uso dessa
tecnologia. Em um cenário em que isso ocorresse, o pesquisador explica, a
produção das substâncias responsáveis pelas alucinações estaria nas
mãos de companhias farmacêuticas – o que provavelmente acabaria com os
diversos cartéis que controlam o tráfico de drogas atualmente.
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