Aplicativo coleta dados em segundo plano e envia as informações para um "cuidador", caso identifique anormalidades.
Seu celular é uma fonte de informações valiosa. Assim como a forma
que você usa a internet pode revelar muito sobre você (a busca por dieta
e academia indica seu desejo por emagrecer, por exemplo), a maneira que
você usa seu celular também demonstra diversas informações da sua vida.
E pasme: não são as empresas de publicidade que estão em busca dessas
informações, mas sim, os médicos e profissionais de saúde.
É nesse rumo que segue Ginger.io, um aplicativo desenvolvido para
smartphones que analisa a forma que você utiliza o seu celular com o
objetivo de ajudar na identificação do diabetes. O produto foi
desenvolvido por uma empresa criada a partir do MIT Media Lab, um
laboratório do Instituto de Tecnologia de Massachusetts.
Alteração de personalidade
Originalmente, o aplicativo não visava auxiliar os portadores da
doença. Mas depois que o cofundador do Ginger.io, Anmol Madan, coletou
mais de 320 mil horas de dados do telefone de participantes de uma
pesquisa de células para uma de suas teses, acabou encontrando padrões
no uso do celular que indicavam o início de uma gripe ou ansiedade.
Karan Singh, que fundou a empresa juntamente com Madan, revela que
depois que eles analisaram a literatura médica, observaram uma
correlação entre humor e diabetes. Dessa forma, a alteração na
personalidade de uma pessoa poderia indicar a doença.
Coleta silenciosa
O aplicativo é executado em segundo plano e analisa diversos dados do
aparelho, como frequência de chamada, localização, uso de mensagem de
textos, entre outros. Nenhuma informação é revelada por Ginger.io, pois o
aplicativo coleta apenas estatísticas. Quando um usuário do aplicativo
exibe comportamentos que fogem do seu padrão, um alerta é imitido para
um “cuidador”, que pode ser um médico, parente ou amigo.
Para Madan, o objetivo principal de Ginger.io é o apoio psicossocial.
“Isso ajuda os usuários a percorrer um longo caminho dentro do regime
de tratamento da doença”, explicou o cofundador da empresa ao site Fast Coexist.
Adquira o seu
A plataforma central e o algoritmo do aplicativo estão prontos. Agora
são necessários testes, que vão vir em forma de um estudo com pacientes
diabéticos para analisar se os alertas emitidos aos “cuidadores” vão
fazer diferença na gestão da doença.
Mesmo antes de ser lançado, Ginger.io foi vencedor de um concurso e
recebeu 100 mil dólares para que ele fosse disponibilizado para o
público em geral. Se você se interessou, cadastre-se aqui para ser comunicado quando o aplicativo estiver disponível.
Fonte: www.tecmundo.com.br
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