O fogão de preguiçoso (inclusive o meu heheh), o micro-ondas é um dos aparelhos eletronicos mais utilizados hoje em dia. Descongelar carnes, esquentar alimentos rápidos ou estourar aquela velha e boa pipoca ants de assistir um filme, virou rotina essa atividades.
Com diversas informações circulando na internet, televisão e revistas sobre o lado bom e o lado ruim desse aparelho, fica ate dificil em o quê e quem acreditar. Por isso o blog fez uma pesquisa e com ajuda do site
www.tecmundo.com.br veio mostrar para vocês o que é verdade ou não sobre o aparelho.
A Tecnologia nasceu durante a Segunda Gande Guerra: Logo após o ataque japonês a Pearl Harbor, o cientista Percy Spencer, que trabalhava em uma fábrica de radares que emitiam as tais micro-ondas para detectar a presença inimiga. Ao perceber que um alimento que ele carregava no bolso começou a aquecer com o calor, veio a ideia de criar um aparelho específico para essa função. Poucos anos depois, em 1947, surgia o primeiro forno micro-ondas como o conhecemos.
Aquecendo os alimentos, perde-se os nutrientes: qualquer alimento aquecido perde os seus nutrientes: incluindo panelas, churraqueiras, fornos eletricos e também os micro-ondas. Mas estudos comprovam: ele é um dos equipamentos que mais retém vitaminas e outras substâncias. O ideal seria que alimentos sejam consumidos em sua forma normal, ou no máximo, sem resquentá-lo.
As ondas de radiação: os alimentos não são capazes de absorver as micro-ondas emitidas pelo forno. Sua única função é a de aquecer seja lá o que estiver no interior do forno ao agitar as moléculas de água presentes em sua composição – e o calor é a única coisa que se mantém no processo após o desligamento do aparelho.
Ao cortar a emissão de ondas, elas imediatamente desaparecem, sem deixar qualquer vestígio no objeto aquecido.
Em condições normais, o fato de que as micro-ondas possuem níveis inseguros de radiação eletromagnética – e que ela escapa para fora do forno e atinge os usuários – também não passa de um mito.
Da mesma forma que as polêmicas envolvendo baterias e telefones celulares, entretanto, não há um estudo completo que prove a total inocência do aparelho em relação à saúde. As ondas que podem escapar do micro-ondas são regulamentadas pelo órgão administrador de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos como “muito abaixo de um nível considerado perigoso para machucar pessoas”.
Apesar disso, uma série de medidas deve ser tomada pelos fabricantes, como a produção de portas espessas e mais de um sistema de travamento para evitar o vazamento das ondas. Caso você deseje tomar ainda mais cuidado, outra dica é manter-se afastado do aparelho enquanto ele esquenta algo.
Se o aparelho já for velho ou estiver danificado, vale a pena levá-lo a uma assistência técnica para testar se há algum vazamento de radiação. Caso o aparelho seja novo ou não apresente problemas, não há motivos para preocupações.
De dentro para fora ou de fora para dentro? Apesar do processo de funcionamento do forno micro-ondas ser o de agitar as moléculas de água do interior dos alimentos, o que ocorre ao você apertar o botão de início é exatamente o contrário. O aquecimento começa nas camadas mais externas da comida, agitando as primeiras moléculas, que movimentam as que vêm imediatamente depois e, consequentemente, transferindo o calor recebido para as demais partes do alimento. Nesse caso, o aparelho não é ideal para esquentar grandes pedaços de carne, por exemplo, pois ele pode não ser capaz de penetrar em todo o interior do alimento, deixando áreas frias ou cruas, com o risco de bactérias ainda estarem presentes nesses pontos.
Aquecendo líquidos: Outra história bastante divulgada é que a água pode explodir se aquecida em um forno micro-ondas. Sob algumas condições, acredite: isso pode ser verdade. O fenômeno ocorre graças ao superaquecimento do líquido, que não forma as bolhas que indicam que a temperatura chegou aos 100 °C.
Desse modo, retirar a vasilha e movê-la bruscamente ou adicionar um material como pó de café, por exemplo, faz com que a formação de bolhas ocorra de forma atrasada (sob uma temperatura bem maior) e de maneira mais precipitada. Por isso, evite esquentar recipientes que contenham apenas água, adicionando sempre algum objeto como uma colher de madeira, por exemplo, para repartir o calor emitido pelas micro-ondas. Com óleos em geral, como o popular azeite de oliva, ocorre exatamente o contrário: ele não esquenta de forma satisfatória, pois suas moléculas não possuem a mesma facilidade de excitação como as de água. Seguindo o mesmo processo, alimentos mais secos também não são muito indicados, sendo preferível optar por outros aparelhos, como as panelas. Isso também serve para as próprias pessoas: por termos quantidades excessivas de água em nossa composição, “esquentar” um ser humano em um forno micro-ondas causaria resultados catastróficos.
Vidros, plásticos e metais: Essa é uma pergunta que exige uma divisão, pois depende da composição do material. O vidro é conhecidamente um material de fácil aquecimento, por exemplo, podendo atingir temperaturas perigosas para ser manuseado com as mãos, correndo o risco até de partir-se dentro do aparelho. O mesmo ocorre com pratos e outros objetos de cerâmica. Já os metais são materiais que não absorvem tanto as micro-ondas emitidas, portanto são considerados mais seguros por aquecerem menos. Em casos extremos, como alta potência ou muito tempo lá dentro, pode ocorrer a produção de faíscas, especialmente em materiais mais finos.Com o plástico, ocorre um processo diferente: há tipos específicos que são recomendados para uso, pois suportam a radiação emitida. Eles são geralmente designados por um símbolo que não é reconhecido oficialmente, composto por três ondas, uma acima da outra. De resto, mantenha qualquer outro plástico fora do alcance do aparelho, pois o aquecimento dele pode liberar no alimento o chamado Bisfenol A, uma substância que compõe algumas embalagens e que, em altas doses, é considerada tóxica.
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